Sábado, Outubro 5, 2024

Belmonte está a diligenciar no sentido de ter no concelho um consulado honorário do Brasil

Câmara de Belmonte está a diligenciar no sentido de ter no concelho um consulado honorário do Brasil e o presidente da autarquia vai na próxima semana contactar a tutela para reforçar essa intenção junto do Governo brasileiro.

O presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, regressou de uma viagem a Brasília, onde se reuniu com o primeiro secretário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e afirmou estar “muito satisfeito” com os contactos feitos nesse sentido.

Dias Rocha frisou que o anterior ministro dos Negócios Estrangeiros lhe tinha garantido que “ele próprio se ia empenhar no sentido” de se concretizar “este desejo” e espera que o sucessor tenha a mesma posição.

“É preciso que o Governo português também diga que gostaria de ver aqui o consulado”, frisou o autarca. “Acredito que o novo ministro dos Negócios Estrangeiros não irá colocar qualquer entrave a este nosso desejo”, acrescentou.

Segundo Dias Rocha, o município está a trabalhar neste processo há cerca de cinco anos e, embora durante o Governo de Jair Bolsonaro tenha notado “sempre boa vontade, não havia grande interesse na abertura de consulados” e não se conseguiu “sensibilizar as pessoas ao mais alto nível” para isso.

Agora o autarca de Belmonte, no distrito de Castelo Branco, considerou existir maior recetividade por parte das autoridades brasileiras e aguarda que o Governo português reforce a posição do município para avançar com novas diligências junto das entidades oficiais no Brasil.

“Antes, nunca nos disseram que não, mas não foram muito claros. Agora estamos otimistas, temos de acreditar e vamos fazer tudo para concretizar este nosso objetivo”, salientou António Dias Rocha, em declarações à agência Lusa.

O autarca sublinhou que “a decisão compete ao Governo brasileiro”, país com quem Belmonte “tem uma ligação muito especial”.

Dias Rocha mencionou, além do número crescente de brasileiros a residirem na região, a localização da vila, com acesso à A23, e a importância de as pessoas terem este serviço no interior do país, “sem terem de se deslocar a Lisboa ou ao Porto para tratar dos seus problemas e formalidades legais”.

O edil aludiu também ao elevado número de visitantes brasileiros no concelho onde nasceu Pedro Álvares Cabral, às várias ligações com o país sul-americano e à bandeira brasileira hasteada no castelo da vila, onde nasceu o achador do Brasil.

António Dias Rocha vincou que o Dia do Concelho, em 26 de abril, está associado ao dia em que foi feita a primeira missa no Brasil.

Além dos aspetos práticos, que facilitariam a vida dos brasileiros que vivem na região, existem também motivações “do coração” para levar a cabo o propósito de ter em Belmonte um consulado honorário.

O presidente do município fez referência aos “quase dois mil estudantes brasileiros” que frequentam a Universidade da Beira Interior, na vizinha cidade da Covilhã, às empresas do país com investimentos no concelho e ao número crescente de residentes.

“Não têm aqui perto nenhum local que lhes possa prestar a assistência oficial em assuntos que precisam de tratar com o seu com o seu país”, enfatizou Dias Rocha, que espera ver concretizado esse intuito até ao final do mandato.

Belmonte está a diligenciar no sentido de ter no concelho um consulado honorário do Brasil

Câmara de Belmonte está a diligenciar no sentido de ter no concelho um consulado honorário do Brasil e o presidente da autarquia vai na próxima semana contactar a tutela para reforçar essa intenção junto do Governo brasileiro.

O presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, regressou de uma viagem a Brasília, onde se reuniu com o primeiro secretário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e afirmou estar “muito satisfeito” com os contactos feitos nesse sentido.

Dias Rocha frisou que o anterior ministro dos Negócios Estrangeiros lhe tinha garantido que “ele próprio se ia empenhar no sentido” de se concretizar “este desejo” e espera que o sucessor tenha a mesma posição.

“É preciso que o Governo português também diga que gostaria de ver aqui o consulado”, frisou o autarca. “Acredito que o novo ministro dos Negócios Estrangeiros não irá colocar qualquer entrave a este nosso desejo”, acrescentou.

Segundo Dias Rocha, o município está a trabalhar neste processo há cerca de cinco anos e, embora durante o Governo de Jair Bolsonaro tenha notado “sempre boa vontade, não havia grande interesse na abertura de consulados” e não se conseguiu “sensibilizar as pessoas ao mais alto nível” para isso.

Agora o autarca de Belmonte, no distrito de Castelo Branco, considerou existir maior recetividade por parte das autoridades brasileiras e aguarda que o Governo português reforce a posição do município para avançar com novas diligências junto das entidades oficiais no Brasil.

“Antes, nunca nos disseram que não, mas não foram muito claros. Agora estamos otimistas, temos de acreditar e vamos fazer tudo para concretizar este nosso objetivo”, salientou António Dias Rocha, em declarações à agência Lusa.

O autarca sublinhou que “a decisão compete ao Governo brasileiro”, país com quem Belmonte “tem uma ligação muito especial”.

Dias Rocha mencionou, além do número crescente de brasileiros a residirem na região, a localização da vila, com acesso à A23, e a importância de as pessoas terem este serviço no interior do país, “sem terem de se deslocar a Lisboa ou ao Porto para tratar dos seus problemas e formalidades legais”.

O edil aludiu também ao elevado número de visitantes brasileiros no concelho onde nasceu Pedro Álvares Cabral, às várias ligações com o país sul-americano e à bandeira brasileira hasteada no castelo da vila, onde nasceu o achador do Brasil.

António Dias Rocha vincou que o Dia do Concelho, em 26 de abril, está associado ao dia em que foi feita a primeira missa no Brasil.

Além dos aspetos práticos, que facilitariam a vida dos brasileiros que vivem na região, existem também motivações “do coração” para levar a cabo o propósito de ter em Belmonte um consulado honorário.

O presidente do município fez referência aos “quase dois mil estudantes brasileiros” que frequentam a Universidade da Beira Interior, na vizinha cidade da Covilhã, às empresas do país com investimentos no concelho e ao número crescente de residentes.

“Não têm aqui perto nenhum local que lhes possa prestar a assistência oficial em assuntos que precisam de tratar com o seu com o seu país”, enfatizou Dias Rocha, que espera ver concretizado esse intuito até ao final do mandato.

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