Um dia para a história do Politécnico da Guarda: a 16 de dezembro de 2025 a A3ES acreditou o primeiro doutoramento da instituição.
Este iniciar-se-á no próximo ano e vem juntar- se à classificação de quatros unidades de I&D com “Muito Bom” e ao reconhecimento de cinco investigadores do IPG entre os 2% mais citados do mundo. “É mais um resultado do sucesso da estratégia de política científica definida nos últimos anos”, afirma o presidente, Joaquim Brigas.
A A3ES, a agência de avaliação e acreditação do ensino superior em Portugal, confirmou esta terça-feira ao Instituto Politécnico da Guarda – IPG a acreditação do doutoramento em Ciências Biomédicas e Biotecnológicas.
Este primeiro doutoramento do Politécnico da Guarda decorrerá na Escola Superior de Saúde a partir de 2026. Este doutoramento foi submetido em cooperação com a Universidade de Saragoça, em Espanha, no âmbito da UNITA – Universitas Montium, uma rede europeia que une 12 instituições de ensino superior de Espanha, França, Itália, Roménia, Suíça, Ucrânia e Portugal, na qual o Politécnico da Guarda participa.
O IPG pôde candidatar-se a este terceiro ciclo de estudos superiores, que confere o grau de “doutor”, devido à classificação obtida pela sua Unidade de Investigação & Desenvolvimento em biotecnologia “Biotechnology Research for Innovation and Design of Health Product” em 2025: a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) atribuiu-lhe “Muito Bom”.
Esta é uma unidadede I&D própria, criada de raiz na Guarda, e formada exclusivamente por quadros científicos do IPG.
Outras três Unidades I&D em que o Politécnico da Guarda participa obtiveram também “Muito Bom” em 2025, nas áreas do Desporto, do Património, Restauro e Artes e dos Sistemas Eletromecatrónicos.
“É mais um resultado do sucesso da estratégia de política científica definida pelo IPG nos últimos anos”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “Os primeiros doutores na cidade da Guarda vão investigar e produzir conhecimento numa instituição que se distingue por uma grande ligação à sociedade e às necessidades e apostas do tecido empresarial regional e nacional, nos respetivos setores”.
Joaquim Brigas sublinha a aposta feita pelo IPG nos últimos anos para ter em funcionamento um conjunto de laboratórios bem apetrechados para a investigação, tendo neste período contratado recursos humanos altamente especializados.
“Polo emergente de investigação científica”
“A duplicação em 2025 do número de Unidades I&D em que o Politécnico da Guarda participa com classificação positiva pela FCT é fruto de uma estratégia institucional que mostra agora resultados concretos e sustentáveis”, afirma Joaquim Brigas.
“O reconhecimento da capacidade de investigação de elevada qualidade nas estruturas do IPG é um sinal claro da capacidade científica da instituição”. Segundo o presidente, “2025 é um ano de viragem para o Politécnico da Guarda, que afirma de forma muito expressiva o seu papel no panorama nacional da investigação académica”.
Ainda em 2025 o IPG viu cinco dos seus investigadores integrarem os 2% de cientistas mais citados do mundo, segundo a lista internacional “World’s Top 2% Scientists 2025” elaborada pela Universidade de Stanford (EUA) em colaboração com a Elsevier. Estes docentes do IPG integram o grupo restrito de investigadores com maior impacto científico a nível global, de acordo com os indicadores de citação da base de dados Scopus, uma das maiores e mais completas plataformas de indexação de publicações científicas a nível mundial.