Nos dias 21 e 22 de setembro, Vila Velha de Ródão foi o palco da consagração de Rashed Al Quemzi, piloto dos Emiratos Árabes Unidos, como pentacampeão mundial de motonáutica F2. A vitória na etapa portuguesa garantiu-lhe o quinto título da sua carreira, um recorde na história da União Internacional de Motonáutica (UIM).

O evento, que reuniu centenas de espectadores nas margens do rio Tejo, foi organizado pela Federação Portuguesa de Motonáutica e pelo Município de Vila Velha de Ródão, sob a égide da UIM, e contou com 17 pilotos de 15 países. A competição passou por diversas cidades antes de chegar a Portugal, incluindo Brindisi (Itália), Tønsberg (Noruega), Klaipèda (Lituânia) e San Nazzaro (Itália).

A final deste campeonato foi uma das mais emocionantes dos últimos anos, com cinco pilotos na disputa pelo título. Contudo, Al Quemzi dominou a prova, vencendo não só a etapa de Vila Velha de Ródão, mas também assegurando o título mundial. Edgaras Riabko, da Lituânia, e Mansoor Al Mansoori, compatriota de Al Quemzi, completaram o pódio do campeonato mundial. No Grande Prémio local, as medalhas de prata e bronze foram para Giacomo Sacchi, de Mónaco, e Riabko, respetivamente. O português Duarte Benavente ficou em oitavo lugar na etapa e terminou o mundial na sétima posição.

O presidente do Município, Luís Pereira, destacou a importância deste evento para a economia e o turismo da região, afirmando que “a motonáutica é já uma referência quando se fala de Vila Velha de Ródão”. Por sua vez, Paulo Ferreira, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, elogiou as condições da vila e o acolhimento caloroso da população, expressando o desejo de ver a vila sediar mais uma final em 2025.

Este evento reafirma o papel de Vila Velha de Ródão como uma referência na motonáutica internacional, ao mesmo tempo que dinamiza a economia local, esgotando hotéis e atraindo visitantes ao longo do ano.