Quinta-feira, Novembro 21, 2024

“Tradições da Sertã” eternizadas em documentários

Património cultural imaterial, as bonecas de Palhais, os coscoréis e a produção de medronho foram as estrelas principais dos documentários apresentados publicamente no passado sábado, dia 19 de outubro, na Casa da Cultura da Sertã.


Na ocasião, Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, dirigiu as suas primeiras palavras “aos participantes que abriram a porta da sua casa e partilharam o seu saber para a realização destes documentários”. O autarca sublinhou a importância desta produção “para o presente e para futuro, visto que este é um documento que fica, que fala sobre nós, a forma como vivemos e acima de tudo um documento que transmite conhecimento.” Aos produtores e à sua equipa ficou também um agradecimento pelo trabalho desenvolvido.


Filomena Sousa, da Cooperativa Cultural Memória Imaterial e responsável por este projeto, destacou a “salvaguarda do património através da voz dos guardiões das tradições” como o principal objetivo desta entidade, acreditada pela Unesco. Classificou a realização destes documentários de “muito gratificante” e reforçou a salvaguarda urgente do trabalho realizado sobre as Bonecas de Palhais e os Coscoréis; pelas suas palavras “nas entrevistas realizadas percebemos que existe algum receio da não transmissão [deste conhecimento] para as próximas gerações”. Se por um lado este documento constitui uma salvaguarda, por outro lado Filomena Sousa sublinha que “a maior salvaguarda é a prática, é a transmissão de conhecimento de um património tão rico e importante como este.”


Os documentários apresentados podem ser vistos na plataforma memoriamedia.pt, um portal “dinâmico e aberto à introdução de novos conteúdos sejam eles informações em texto, fotografia ou vídeo”, destacaram os produtores dos documentários, que deixaram o convite à divulgação e partilha dos mesmos.

Referente às tradições documentadas é também possível encontrar na plataforma a história destas tradições, as suas associações e a sua evolução. No
caso das Bonecas de Palhais e dos Coscoréis, é também possível consultar as suas receitas e, no caso da Produção de Medronho, os novos produtos associados.


A importância destes produtos para a economia local e como base de uma “economia de futuro” foi tema de debate após a visualização dos documentários. Carlos Miranda lançou o tema destacando os prémios recentemente atribuídos aos produtos endógenos, nomeadamente o vinho e o azeite. Segundo o autarca “estes prémios mostram a qualidade dos produtos do concelho e a capacidade destes em se afirmarem lá fora”.


José Barbieri, da Memoria Media, salientou a importância desta economia circular, em matéria de sustentabilidade e questões climatéricas. A possibilidade de “criar valor com os produtos endógenos é sem dúvida uma mais-valia e constitui ainda uma possibilidade de atração e fixação de pessoas.”


Em jeito de conclusão, Carlos Miranda desejou “Que este trabalho não seja para memória mas para futuro”. Os documentários poderão ser acedidos no portal da Memória Media nos seguintes endereços:

  • Bonecas de Palhais: https://memoriamedia.pt/index.php/uma-tradicao-familiar
  • Coscoréis: https://memoriamedia.pt/index.php/coscureis
  • Medronho e Medronheiro: https://memoriamedia.pt/index.php/medronho-e-medronheiro

Refira-se que a estreia dos documentários ficou marcada pela presença da maioria dos seus protagonistas, guardiões do conhecimento:

  • Bonecas de Palhais: Ana Margarida Marçal, João Nunes Duarte, Virgínia Rosa Ferreira
    Marçal
  • Coscoréis: Andreia Catarina Marçal Nunes, Maria Fernanda Francisco, Maria Isabel Marçal
  • Produção de Medronho: Carolina Nunes, Elizabete Simão, João Dias, João Gama,
    José Farinha Pires, José Mateus Simão, Rui Lopes e Rui Lourenço.

“Tradições da Sertã” eternizadas em documentários

Património cultural imaterial, as bonecas de Palhais, os coscoréis e a produção de medronho foram as estrelas principais dos documentários apresentados publicamente no passado sábado, dia 19 de outubro, na Casa da Cultura da Sertã.


Na ocasião, Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, dirigiu as suas primeiras palavras “aos participantes que abriram a porta da sua casa e partilharam o seu saber para a realização destes documentários”. O autarca sublinhou a importância desta produção “para o presente e para futuro, visto que este é um documento que fica, que fala sobre nós, a forma como vivemos e acima de tudo um documento que transmite conhecimento.” Aos produtores e à sua equipa ficou também um agradecimento pelo trabalho desenvolvido.


Filomena Sousa, da Cooperativa Cultural Memória Imaterial e responsável por este projeto, destacou a “salvaguarda do património através da voz dos guardiões das tradições” como o principal objetivo desta entidade, acreditada pela Unesco. Classificou a realização destes documentários de “muito gratificante” e reforçou a salvaguarda urgente do trabalho realizado sobre as Bonecas de Palhais e os Coscoréis; pelas suas palavras “nas entrevistas realizadas percebemos que existe algum receio da não transmissão [deste conhecimento] para as próximas gerações”. Se por um lado este documento constitui uma salvaguarda, por outro lado Filomena Sousa sublinha que “a maior salvaguarda é a prática, é a transmissão de conhecimento de um património tão rico e importante como este.”


Os documentários apresentados podem ser vistos na plataforma memoriamedia.pt, um portal “dinâmico e aberto à introdução de novos conteúdos sejam eles informações em texto, fotografia ou vídeo”, destacaram os produtores dos documentários, que deixaram o convite à divulgação e partilha dos mesmos.

Referente às tradições documentadas é também possível encontrar na plataforma a história destas tradições, as suas associações e a sua evolução. No
caso das Bonecas de Palhais e dos Coscoréis, é também possível consultar as suas receitas e, no caso da Produção de Medronho, os novos produtos associados.


A importância destes produtos para a economia local e como base de uma “economia de futuro” foi tema de debate após a visualização dos documentários. Carlos Miranda lançou o tema destacando os prémios recentemente atribuídos aos produtos endógenos, nomeadamente o vinho e o azeite. Segundo o autarca “estes prémios mostram a qualidade dos produtos do concelho e a capacidade destes em se afirmarem lá fora”.


José Barbieri, da Memoria Media, salientou a importância desta economia circular, em matéria de sustentabilidade e questões climatéricas. A possibilidade de “criar valor com os produtos endógenos é sem dúvida uma mais-valia e constitui ainda uma possibilidade de atração e fixação de pessoas.”


Em jeito de conclusão, Carlos Miranda desejou “Que este trabalho não seja para memória mas para futuro”. Os documentários poderão ser acedidos no portal da Memória Media nos seguintes endereços:

  • Bonecas de Palhais: https://memoriamedia.pt/index.php/uma-tradicao-familiar
  • Coscoréis: https://memoriamedia.pt/index.php/coscureis
  • Medronho e Medronheiro: https://memoriamedia.pt/index.php/medronho-e-medronheiro

Refira-se que a estreia dos documentários ficou marcada pela presença da maioria dos seus protagonistas, guardiões do conhecimento:

  • Bonecas de Palhais: Ana Margarida Marçal, João Nunes Duarte, Virgínia Rosa Ferreira
    Marçal
  • Coscoréis: Andreia Catarina Marçal Nunes, Maria Fernanda Francisco, Maria Isabel Marçal
  • Produção de Medronho: Carolina Nunes, Elizabete Simão, João Dias, João Gama,
    José Farinha Pires, José Mateus Simão, Rui Lopes e Rui Lourenço.

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