O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai liderar um projeto de quase um milhão de euros para apoiar a digitalização de pequenas e médias empresas (PME) e startups na Região Centro. Aprovado no âmbito do programa COMPETE 2030, o projeto terá a duração de 24 meses e focar-se-á na implementação de tecnologias de ponta.
Com um financiamento europeu de cerca de 850 mil euros, a iniciativa visa impulsionar a transição digital em setores como a indústria, agricultura, turismo e serviços. O objetivo é aplicar o investimento na introdução de Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e tecnologias Blockchain nos modelos de negócio das empresas da região.
O projeto é liderado pelo IPG em consórcio com a ADSI (Associação Distrital para a Sociedade de Informação do Conhecimento), o NERGA (Núcleo Empresarial da Região da Guarda) e a Capital Douro – Associação Industrial, Comercial e de Serviços de São João da Pesqueira.
Segundo Joaquim Brigas, presidente do IPG, esta iniciativa “afirma o Politécnico da Guarda como um polo dinamizador de investigação e de inovação”, comprovando a sua “ligação direta à sociedade e às empresas que sustentam o futuro do território”. Brigas destacou que na “primeira linha desta intervenção estarão empresas da região da Guarda e as startups instaladas na própria incubadora” do IPG.
A candidatura liderada pelo Politécnico destacou-se no concurso ao garantir um sexto do montante global disponível para dez projetos, um valor superior ao dobro da média dos restantes aprovados. Para além da implementação de novas tecnologias, o consórcio irá promover ferramentas de marketing digital, gestão de projetos e o reforço da cibersegurança das empresas locais.
