Nos dias 24 e 25 de novembro, o Município da Sertã recebeu engenheiros florestais e civis de Portugal, Espanha e França para o início oficial do projeto THRIVE, coordenado pelo SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta da Sertã, com apoio da autarquia. O projeto visa valorizar e divulgar espécies folhosas autóctones, promovendo uma gestão florestal ativa e práticas silvícolas adequadas, com impacto económico e arquitetónico através do uso destas madeiras.
O arranque coincidiu com o Dia da Floresta Autóctone (23 de novembro), sendo assinalado com a plantação simbólica de medronheiros na Praia Fluvial do Troviscal, pelos parceiros do projeto, e uma visita técnica a um povoamento de Carvalho-vermelho-americano na freguesia do Carvalhal.
A vereadora Cristina Nunes, responsável pelo pelouro da Floresta e Biodiversidade, destacou que os povoamentos autóctones são essenciais para a manutenção de ecossistemas saudáveis e para a oferta de serviços económicos e ambientais, incluindo ar, solo e água.
Durante o encontro, decorreram reuniões estratégicas, apresentações dos parceiros e visitas às instalações do SerQ, com o objetivo de delinear os próximos passos do THRIVE. O projeto pretende identificar problemas na gestão de folhosas, incentivar boas práticas silvícolas, valorizar as espécies autóctones e promover o seu uso no setor da construção, reforçando a biodiversidade e contribuindo para a mitigação das alterações climáticas.
O THRIVE envolve diversas entidades internacionais: Universidade de Lisboa – Instituto Superior de Agronomia, Universidad Politécnica de Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Científicas (Espanha), BASKEGUR, AITIM, Association pour la Valorisation des Bois des Pyrénées e École Nationale Supérieure d’Architecture et de Paysage de Bordeaux, além do Município da Sertã.


