Águeda, Oliveira do Bairro e Aveiro aceleram no investimento, mas trava na falta de alojamento de longa duração. WOT Pateira surge como resposta prática para empresas

Nos últimos anos, os concelhos de Águeda, Oliveira do Bairro e Aveiro têm atraído investimento com a voracidade de quem sabe que a economia não espera por ninguém. Do setor metalomecânico à mobilidade elétrica, passando pelas indústrias criativas e pela expansão de pequenas e médias empresas com ambições globais, a região vive um momento raro: oportunidades aparecem, projetos avançam, trabalhadores especializados chegam.
E é precisamente aqui que começa o problema.
Ou, se quisermos ser mais rigorosos, onde termina a oferta.
Apesar da Região ser reconhecida pela sua capacidade industrial, continua a enfrentar um obstáculo que já é quase um clássico de áreas em crescimento: a falta de alojamento para colaboradores em mobilidade. As empresas que querem contratar profissionais estrangeiros ou deslocar equipas internas descobrem rapidamente que a logística da habitação se tornou uma variável crítica. E, muitas vezes, um travão.
O mercado local não foi desenhado para acolher estadas de um, três ou seis meses. Não há quartos suficientes, os arrendamentos tradicionais raramente aceitam contratos temporários e os alojamentos turísticos, embora confortáveis, não são pensados para quem vive em modo “residência”.
Foi com este problema nas mãos que a Wotels pensou numa solução.

WOT Pateira: um refúgio que pensa como as empresas pensam
No coração da Pateira de Fermentelos – esse espelho de água que parece suspenso no tempo – a WOTELS decidiu criar um produto muito específico: alojamento corporativo flexível para estadas longas, pensado para empresas que precisam de hospedar colaboradores durante missões prolongadas.
A brochura oficial do WOT Pateira, sobretudo a sua secção inferior, deixa isso bem claro: existem tarifas especiais adaptadas ao número de hóspedes e à duração da estadia, com preços para long stays (a partir de 30 dias) que procuram ser competitivos e previsíveis para quem gere budgets apertados.

Segundo a informação disponibilizada, as estadas longas começam em 30€/noite em single ou 45€/noite em duplo, sem pequeno-almoço, precisamente para simplificar custos e garantir flexibilidade. Além disso, há serviços incluídos que retiram dores de cabeça: manutenção permanente, limpeza, lavandaria e até cozinha equipada para uso dos hóspedes.
Para quem gere equipas, isto significa menos stress e mais controlo. Para o colaborador deslocado, significa poder viver num lugar tranquilo, seguro e confortável, sem a sensação de estar num hotel “de passagem”.

Um produto que falta em quase todo o país
O mais curioso é que este tipo de solução ainda é raro em Portugal, apesar da necessidade crescente.
O país está a captar investimento como há muito não acontecia. Mas continua a ser difícil oferecer alojamento de média duração que não seja excessivamente caro ou logisticamente complicado. As empresas acabam por improvisar: Airbnb, quartos avulso, hotéis que se tornam demasiado caros para 45 dias… e por aí adiante.
A aposta da WOTELS no WOT Pateira Soul aponta noutra direção: criar um modelo estável, com condições claras, pensado para quem trabalha. Uma espécie de ponte entre o alojamento tradicional e o turismo, mas com foco na vida real das empresas.

A região centro precisa de soluções, e esta ajuda a desbloquear crescimento
A região tem o potencial para continuar a crescer economicamente. Mas, para isso, precisa de casas, quartos, residências. A falta de alojamento não pode ser o gargalo de quem quer contratar melhor, mais rápido e com mais ambição.
Se cada empresa tiver de reinventar a roda sempre que quer receber um colaborador durante dois meses, o futuro torna-se mais lento. Se houver parceiros especializados a resolver esse problema, o motor acelera.
O WOT Pateira é uma dessas respostas. Pequena em escala, mas com impacto real.
E, num país onde tantas vezes se fala de investimento sem falar das condições para o suportar, é refrescante ver um operador a olhar para esta necessidade sem fantasia, mas com pragmatismo.

No final do dia, é simples: Águeda e os concelhos limítrofes precisam de alojamento para quem vem trabalhar.
A WOTELS decidiu dar esse passo.

E talvez esteja aqui o começo de uma mudança que a região há muito esperava.

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