O Serviço Municipal de Proteção Civil da Covilhã inativou 348 ninhos de vespa asiática ao longo de 2024, um número ligeiramente abaixo dos 368 registados no ano anterior. A estratégia de combate adotada pelo município tem sido fundamental para conter a propagação desta espécie invasora, garantindo uma resposta rápida aos casos reportados, em média, dentro de 24 horas.
Além da remoção de ninhos, têm sido reforçadas ações de sensibilização e controlo, incluindo a distribuição de armadilhas para capturar vespas fundadoras e evitar a proliferação de novos ninhos. Foi ainda criada uma plataforma digital para registo e monitorização dos casos, permitindo uma atuação mais eficaz.
As zonas mais afetadas foram a União de Freguesias de Covilhã e Canhoso (78 ninhos) e a Freguesia do Tortosendo (48 ninhos), representando juntas 36% do total detetado. Em contrapartida, as freguesias de São Jorge da Beira e Sobral de São Miguel registaram apenas um ninho cada.
O coordenador municipal de Proteção Civil, Luís Marques, alerta que nunca se deve tentar eliminar ninhos por conta própria, pois uma remoção inadequada pode levar à sua multiplicação. Em caso de avistamento, deve ser contactado o Serviço Municipal de Proteção Civil.
A vespa asiática é uma ameaça à biodiversidade, uma vez que se alimenta de abelhas e outros polinizadores, comprometendo a produção agrícola e o equilíbrio ecológico. O município mantém o compromisso de monitorizar e combater esta espécie invasora para minimizar os impactos na região.