Menu Fechar

Descobertos anticorpos capazes de neutralizar as variantes da COVID-19

O mundo ainda se mantém em estado de pandemia por COVID-19, e a culpa é, provavelmente, das sucessivas variantes. A ciência tem criado soluções de proteção, mas as variantes do SARS-COV-2 têm complicado todo o cenário.

Recentemente foram descobertos anticorpos que podem neutralizar as variantes da COVID-19.

Descobertos anticorpos capazes de neutralizar as variantes da COVID-19

Descoberta de anticorpos abre porta ao desenvolvimento de novas vacinas

Uma equipa de cientistas internacional fez saber que conseguiu identificar anticorpos capazes de neutralizar as variantes do vírus SARS-COV-2. Este vírus, causador da doença COVID-19, tem tido várias variantes, destacando-se atualmente a ómicron, que é responsável por cerca de 82% dos casos em Portugal.

Segundo o que foi agora revelado, o tipo de anticorpos descobertos podem atacar partes da proteína “spike”, a chave mestra que o vírus SARS-COV-2 usa para infetar células do corpo, que não são alteradas por mutações. O estudo foi já publicado  na revista “Nature”, onde é revelado que esta descoberta abre a porta ao desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos que serão eficazes para variantes que eventualmente venham a surgir no futuro.

Descobertos anticorpos capazes de neutralizar as variantes da COVID-19

Segundo o JN, a variante ómicron – que em Portugal representava, no final de dezembro, cerca de 82% dos novos casos – acumula 37 mutações na proteína “spike”, que se agarra em força às células, invadindo-as e, por consequência, gerando infeção.

Esta é a principal hipótese para justificar a velocidade com que esta nova variante se dissemina, bem como a sua capacidade de reinfetar e reduzir a eficácia da vacina.

Nos testes realizados, o estudo revela que quem tinha tomado as vacinas da Pfizer-BioNTech, Moderna e AstraZeneca mantiveram a imunidade à Ómicron, mas reduzida para entre 20 e 40%, muito mais baixa do que contra outras variantes. A dose de reforço demonstrou ter a capacidade de restaurar a imunidade a valores mais eficazes.

A nova variante do SARS-CoV-2, Ómicron, detetada há pouco mais de um mês na África do Sul já é considerada como a que tem a propagação mais rápida da História.

 

Texto Pedro Pinto – Parceria Rádio Caria / Pplware

Artigos relacionados