Menu Fechar

Vacina contra a Sida baseada em mRNA da COVID-19 testada com êxito

Com a pandemia por COVID-19, a ciência tem estado ao mais alto nível e as soluções têm aparecido. É verdade que a COVID-19 é o problema mais atual, mas o mundo não se pode esquecer das outras doenças.

De acordo com notícias recentes, cientistas testam com êxito vacina contra a sida baseada na técnica mRNA da COVID-19.

Vacina contra a Sida baseada em mRNA da COVID-19 testada com êxito

A vacina experimental funciona como as vacinas COVID-19 do mRNA.

Tecnologias como a mRNA mensageiro têm vindo a ser usadas no combate à pandemia e os resultados têm sido muito interessantes. Este tipo de tecnologia pode também ser usada para tratamento do cancro e a Pfizer já iniciou testes para usar a mesma tecnologia na vacina da gripe.

Agora, uma vacina experimental contra a sida baseada na mesma tecnologia de duas vacinas contra a COVID-19, o mRNA, obteve bons resultados em ratos e macacos, segundo dados de cientistas publicados hoje na revista científica “Nature Medicine”.

De acordo com os cientistas do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas , que faz parte da agência de investigação médica dos Estados Unidos (NHI), do Departamento de Saúde norte-americano, os resultados mostraram que a vacina era segura e que provocou as desejadas respostas imunitárias celulares e de anticorpos contra um vírus semelhante ao HIV.

Vacina contra a Sida baseada em mRNA da COVID-19 testada com êxito

A vacina experimental funciona como as vacinas COVID-19 do mRNA. No entanto, em vez de transportar instruções de mRNA para a proteína do coronavírus a vacina fornece instruções codificadas para fazer duas proteínas.

Essas instruções são reunidas pelas células do animal inoculado para produzir partículas semelhantes ao vírus, que, no entanto, não podem causar infeção ou doença por não possuírem o código genético completo do HIV.

Segundo os cientistas a vacina foi bem tolerada, com efeitos adversos como perda temporária de apetite, e protegeu melhor os animais de contraírem a doença, ao contrário do que aconteceu no estudo com animais não vacinados.

 

Texto Pedro Pinto – Parceria Rádio Caria / Pplware

 

Artigos relacionados