O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) viu reforçado o financiamento atribuído à nova residência estudantil no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), passando de 2,5 milhões para 4.905.096,62 euros, após uma decisão comunicada oficialmente pela Agência Nacional Erasmus+.
Inicialmente excluído da lista de projetos financiados em setembro de 2024, o IPG contestou o despacho ministerial, apontando falhas na metodologia de distribuição dos apoios. A persistência da instituição foi recompensada: em outubro, a residência da Guarda foi considerada elegível, com financiamento europeu até 85%. Agora, o valor quase duplica.
“Esta decisão honra a Agência Erasmus+ e o ministro Fernando Alexandre, que tiveram a grandeza de corrigir o erro”, declarou Joaquim Brigas, presidente do IPG, que elogiou ainda o trabalho do administrador Paulo Tolda na preparação dos argumentos que sustentaram a contestação.
A nova residência do IPG terá 152 camas e é uma das apenas cinco construções de raiz aprovadas em todo o país no âmbito do PRR, ao lado de projetos em Esposende, Castelo Branco, Oeiras e Lisboa.
Paralelamente, o IPG tem já aprovada outra residência estudantil para Seia, com 101 camas, a instalar numa antiga fábrica. Joaquim Brigas destacou o apoio da Câmara Municipal de Seia, sublinhando que o projeto será essencial para atrair mais estudantes para a região.
“Foi feita justiça ao IPG e à necessidade que esta instituição tem de disponibilizar mais camas a um número crescente de alunos”, concluiu Joaquim Brigas, apelando a que o processo avance rapidamente no terreno.