Os documentos de gestão previsional para o ano de 2024 da Empresa Municipal de Belmonte foram aprovados por maioria na última reunião pública do Executivo Municipal mas não mereceu a confiança e aprovação do Vereador eleito pela CDU que mais uma vez reforçou a sua posição ao referir que a Empresa Municipal devia ser extinta e os seus trabalhadores integrados no quadro de pessoal da Câmara.
Carlos Afonso afirma que uma empresa com este tipo de gestão não tem qualquer viabilidade, dando como exemplo, o facto de gastar 10% dos seus proveitos com a sua administração, e votou contra os documentos de gestão previsional.
Uma posição defendida também pelo Vereador eleito pelo PSD, José Mariano, que optou pela abstenção na votação dos documentos e aproveitou para questionar o presidente da Câmara sobre o prometido Plano de Revitalização Turística do concelho de Belmonte.
Na resposta, o presidente da Câmara Municipal de Belmonte disse que não ficou surpreendido com a posição dos dois Vereadores. O autarca continua a acreditar na Empresa Municipal de Belmonte que faz falta e tem feito o seu caminho. Quanto ao Plano de Revitalização Turística do concelho de Belmonte será apresentado no início do próximo ano.
António Dias Rocha que acabou por deixar uma declaração sobre os documentos de gestão previsional para o ano de 2024 da Empresa Municipal de Belmonte referindo que os valores apresentados reflectem uma solidificação da tendência de recuperação económica e financeira já verificada neste ano de 2023.
A Empresa Municipal de Belmonte aponta para uma previsão de 130 mil visitas à Rede de Museus do concelho de Belmonte o que corresponderá a uma receita previsional de 250 mil euros, cerca de 70% do total das receitas previstas para 2024. Um valor ainda insuficiente para fazer face aos gastos com pessoal nesse sentido será estabelecido um contrato programa de forma a assegurar a continuidade dos serviços prestados. António Dias Rocha pede ao Conselho de Administração um esforço adicional na criação de novas fontes de receitas sustentáveis, essenciais e possíveis de atingir.
Os documentos de gestão previsional para o ano de 2024 foram aprovados por maioria na última reunião pública do Executivo Municipal, com os votos a favor dos dois eleitos do PS e do Vereador Independente, eleito pelo PSD, André Reis, que participou na reunião à distancia, via online.
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