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Demissões em bloco deixam PSD de Belmonte sem direção: dois meses de silêncio da distrital levam à rutura total

A estrutura concelhia do PSD em Belmonte colapsou esta semana, após a demissão em bloco de todos os elementos da Comissão Política de Secção e da Mesa da Assembleia, restando apenas um único membro em funções. O motivo da demissão generalizada prende-se com o prolongado silêncio de dois meses da Comissão Política Distrital de Castelo Branco, que ignorou a proposta da candidatura de Germano Fernandes à presidência da Câmara Municipal.

A candidatura de Germano Fernandes havia sido aprovada com mais de 85% dos votos pela CPS de Belmonte em 8 de março e comunicada formalmente à distrital no dia 10. No entanto, só a 16 de maio foi convocada uma reunião distrital com esse ponto na ordem de trabalhos, sem que qualquer resposta tivesse sido dada no período anterior.

Esse vazio de resposta e comunicação foi entendido pelos dirigentes locais como uma desconsideração política e pessoal, tendo motivado a demissão em bloco dos dois órgãos. Numa carta enviada a Manuel Frexes, presidente da distrital, Germano Fernandes não anuncia qualquer candidatura como independente, mas afirma que a responsabilidade por eventual candidatura será exclusivamente sua, sem dependência de estruturas partidárias.

Com a dissolução dos órgãos locais, e de acordo com os Estatutos do PSD, é agora a Comissão Política Distrital que assume a gestão da secção de Belmonte, até que sejam convocadas novas eleições internas.

O episódio evidencia uma profunda fratura entre a base local e a direção distrital do partido, colocando o PSD de Belmonte numa situação de incerteza total a poucos meses das eleições autárquicas.

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